segunda-feira, junho 05, 2023

Na tal outra "cidade satélite" em que estão a transformar Almada, o poder socialista tenta banalizar a Cultura e História Local


Na tal outra "cidade satélite" que tem feito parte dos discursos da presidente do Município e que tem como objectivo banalizar (e até "apagar"...) a identidade e a cultura local, acontece isto:

- Fecham-se museus, equipados recentemente, sem que seja dada uma explicação ou uma resposta inteligível aos almadenses (Museu da Música Filarmónica; Centro de Interpretação de Almada Velha);

- Reduzem-se ou cortam-se definitivamente os apoios ao Associativismo Popular (que eles gostam de chamar "comunista"...), para que estes fechem as suas portas ou passem a ter uma existência meramente residual;

- Finge-se que se apoia as Bandas filarmónicas centenárias do Concelho, mas oferecem-se "migalhas" que nem sequer dão para a compra de fardamentos ou para a reparação de instrumentos;

- Assumem-se compromissos no apoio à reedição de obras literárias (como aconteceu com alguns livros esgotados de Romeu Correia) e depois dá-se o dito por não dito e faz-se o contrário;

- Transformam-se as festividades locais (como acontece nestes Santos Populares) em espectáculos com artistas nacionais, roubando espaço ao artistas e ao associativismo local, metendo o dinheiro que lhes é "subtraído" nos bolsos das "vedetas nacionais";  

Infelizmente estes casos não acontecem apenas em Almada, acontecem de Norte a Sul, porque os Governantes locais continuam a gostar de fingir que estão a governar as "suas casas" e não o "territórios de todos".

O que continuo sem perceber, é o silêncio da oposição local (especialmente dos partidos de esquerda), perante tantos atropelos à história e cultura almadense.

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


1 comentário:

almadalmada disse...

Esta gente que acedeu por meio do voto ao município ainda não interiorizou Almada e o concelho. Por isso não sente, não vive, não cuida e não realiza Almada. Vê unicamente os munícipes como eleitores (mas... os votos não são todos iguais!) e não como pessoas. Não olha de frente para Almada e para os munícipes, para a resolução do que é fundamental.
A Cultura local é tida de menoridade. A transcendência desta gente sobrepõe-se a Almada. Está aqui por acaso e até talvez sem saber porquê. Vai-se fazendo tempo/curriculum político para voos mais altos e outros poisos. Por isso a promessa de publicação/reedição de livros há muito (anos) prometida,(para além do citado sobre os livros de Romeu Correia) serviu unicamente, parece-me, para mascarar a indiferença que se nutre por Almada e suas gentes.
Vêem comunistas em todo lado quando têm o dever e obrigação de ver pessoas.
Tudo isto contrasta com o facto de a actual presidente quando aqui chegou ter elogiado a gestão de Maria Emília de Sousa numa entrevista ou comunicação a um jornal.
Será só contraste?