Quando me disse que eu, e mais duas ou três pessoas, estávamos ali a mais, limitei-me a sorrir. Até porque não havia ninguém que estivesse ali representado, cuja participação não fosse voluntária...
Não sei se o disse por saber as razões do meu afastamento desta associação cultural, se foi pelo que viu nas paredes. Provavelmente foi pelas duas razões...
Mas se a exposição for encarada como uma "festa", não se explica, participa-se.
Voltou a insistir, que se tivesse passado ali vinte anos antes, encontrava as mesmas coisas. Embora tivesse alguma razão, estava farta de saber qual era o espirito da exposição, sabia que não havia grande espaço para mudanças.
Tenho sempre dificuldade em acompanhar as críticas a esta exposição (umas maiores outras menores). Claro que se poderia reinventar em alguns aspectos, usar mais criatividade e inovação. Mas isso são sempre coisas difíceis de se conseguir em eventos colectivos.
E claro que não se deve proibir ninguém de expor...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
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