Quase que me fica mal dizer que fiquei agradavelmente surpreendido com a beleza de algumas imagens, porque o nosso "Monsanto" é um lugar onde não falta beleza nem motivos inspiradores, e a qualidade artística de Carlos Canhão é reconhecida por todos os almadenses.
Mas o artista não se limitou a pintar, também escreveu. Cada aguarela conta a sua história.... é uma exposição para "ver e ler", sim, está próxima da poesia ilustrada.
Gostei de um outro lado da exposição, o lado da memória, de quem não esquece, de quem é grato à mulher que foi a grande responsável por hoje termos um "pulmão" verde, onde podemos andar, correr, saltar ou simplesmente ficar ali, a descansar e a pensar, que a vida às vezes parece uma coisa boa... sim, foi e é bonita a homenagem a Maria Emília de Sousa, que nenhum almadense deve ter dúvidas que foi uma grande presidente do nosso Município, cuja obra continua bem visível...
E neste tempo estranho, é sempre bom deixar aqui um aplauso à Junta de Freguesia do Feijó e do Laranjeiro e ao seu presidente, Luís Palma, que não se "assustou" com a pandemia e abriu mais uma vez a sua casa à Cultura, para apoiar a exposição e a edição do bonito livro-catálogo, que nos ajudará a rever, sempre que quisermos, a arte do Carlos e a beleza do Parque da Paz.
Para terminar, informo que quem gosta de fotografia, tem também uma outra exposição (em frente), do Ruben e da Sofia, que nos mostram o seu olhar fotográfico - sensível, bonito e original - do nosso Parque (cheio) de Paz.
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