Depois, ao lermos a notícia, ficamos a saber que a coima pode ir de dois mil euros (contraordenação leve) até aos tais cinco milhões.
Claro que isto não melhora nada a situação do Município e da sua presidente, que não "admitem o erro" cometido nos acessos à praia da Fonte da Telha, que coloca em causa a Reserva Ecológica Natural, ao mesmo tempo que viola o que está previsto no Plano de Intervenção de Praia, no Programa da Orla Costeira e no próprio PDM de Almada...
E para piorar a situação, há ainda a queixa apresentada pelo PCP no Ministério Público por alegado "crime ambiental grave", que pode levar Inês Medeiros a perder o mandato (segundo a notícia).
(Fotografia de Luís Eme - Fonte da Telha)
1 comentário:
Será que estamos perante decisões do município sem a devida reflexão e sem auscultar os pareceres de entidades que têm por objectivo defender o interesse público ou perante ambições pessoais de agradar a uns quantos que levam decisores a esquecer as suas responsabilidades, pensando obcecada e delirantemente nos seus proventos, êxitos e dividendos políticos/pessoais na ascensão dentro do partido?
Tudo o que se faz contra-natura tem o seu reverso e custos.
O lado perverso e doloroso disso é que os custos e danos recaem sobre os cidadãos contribuintes e não sobre os que abusam, pensando (com a devida "inocência", mas sem ouvir quem deviam) que estão a fazer um bom trabalho.
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