(ao Fernando Barão)
O Fotógrafo da Névoa
Quando ouve a ronca do Farol
sente que o chamam no cais
para tirar retratos sem Sol
de belas paisagens fluviais
Prepara tudo com cuidado
a "kodak" é uma caixa de surpresas
que às vezes o deixa abismado
por o deixar fixar tantas belezas
A sua Isabel fica ao balcão
ele lá vai, atrás do nevoeiro
movido pela sua outra paixão-
Quem o olha, ali rente ao rio
ignora aquele artista de corpo inteiro
capaz de arrancar beleza até do vazio.
[Luís (Alves) Milheiro]
(Fotografia de Fernando Barão - Cacilhas)
2 comentários:
Gosto da foto. Já comentei o poema no outro blog.
Abraço, saúde e bom domingo
Um poema de homenagem a um fotógrafo que gosta de clicar a sua Kodak quando a névoa se instala sobre o rio… Gostei muito.
Uma boa semana com muita saúde, meu Amigo Luís.
Um abraço.
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