Com a minha "estupidez natural" lá fiz mais um folheto, que será entregue hoje à tarde aos participantes na exposição, "Olha a Liberdade!", com a sua arte e as suas palavras.
Quando organizo estas coisas tento sempre escrever algo inédito, mesmo que nem sempre tenha a qualidade desejável. Desta vez fiquei a ver a Liberdade a passar...
Olha a Liberdade a Passar…
Ela sabia que
a liberdade passava por ali
mas vinha sempre a correr sem parar
era como se fosse um carro veloz
que só deixa fumo e barulho no ar
Já não conseguia chorar
aceitava aquele seu destino
como se estivesse dentro
de um fado triste e desgraçado
cheio de mágoas e desatino
Nada que a impedisse de sonhar
ou de se esgueirar até à janela
para ver se ainda existiam milagres
e se a Liberdade lhe dava a mão
como se Ela fosse a Cinderela…
Luís [Alves]
Milheiro
1 comentário:
Pois eu gostei do cartaz e do poema. E talvez existam milagres...
Uma boa semana, Luís.
Um abraço.
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