terça-feira, outubro 16, 2012

Encontros Incríveis de Cultura (2)


No dia 18 de Outubro, quinta feira, às 21 horas realiza-se mais um colóquio, inserido nas comemorações do 164º aniversário da Incrível Almadense, no Salão de Festas da Colectividade. Desta vez o tema é: "Bandas Filarmónicas Associativas, que Futuro?".

É um tema pertinente e terá a participação dos presidentes das quatro Colectividades do Concelho de Almada centenárias que têm bandas filarmónicas e escolas de música: José Luís Tavares (Incrível Almadense); Luís Gonçalves (S.F.U.A.Piedense); Domingos Torgal (Academia Almadense) e Helder Lopes (S.F. Trafariense).

As bandas filarmónicas são a génese da fundação destas quatro colectividades, daí que sejam acarinhadas de uma forma especial pelos seus dirigentes. Mas além das bandas possuem escolas de música, ou seja, substituem o Estado nesta função educativa sem receberem qualquer tipo de apoio. As únicas entidades que apoiam as bandas são as autarquias locais (Juntas de Freguesia e Município, com a oferta de instrumentos). Noutros tempos também havia algumas entidades particulares que davam o seu apoio, também através da oferta de instrumentos, mas na situação actual, de crise permanente, estes apoios são quase inexistentes.

De uma forma geral, as bandas e as suas escolas de música, mesmo bem geridas, não são actividades lucrativas. É cada vez mais difícil para as colectividades arranjarem meios financeiros para pagarem aos maestros e professores. 

Penso que são razões de sobra para falarmos do presente e do futuro das Bandas Filarmónicas.

O óleo é de Louro Artur.

8 comentários:

Edite Condeixa disse...



Bom tema !

Gostei muito do óleo de Louro

Artur !

Edite

Rosa dos Ventos disse...

Gosto muito de bandas!
A associação à qual pertence o meu coro também tem uma!
A crise faz-se sentir no número de saídas porque têm muitos elementos, instrumentos, o transporte não é fácil...enfim, neste contexto tudo se complica!

Abraço

Cristina Caetano disse...

Falem, se possível, muito. Aqui raramente ouço-as ou ouço falar delas.

Beijos, Luis

Anónimo disse...

Olá boa tarde. Sou uma Lisboeta a viver na margem sul há 24 anos. Todos os dias passava em Cacilhas e despedia-me do Ginjal até sete/oito horas depois quando o cumprimentava na volta para casa. Aqui aprendi a amar esta cidade de Almada, e todos os arredores daqui e que tão ricos são em tradição e história. Moinhos de Maré (moro ao lado de um) e as bandas... Que prazer! Muito do que nos vai ainda restando de tempos e modas que custam a preservar. A margem sul sim... Não é só como alguém dizia "um deserto". É gente, é trabalho, é vida, é amor. Por favor acha que posso adicionar o seu blog. Gostaria muito. Muito obrigada um bom fim de semana.

Luis Eme disse...

e pertinente, Edite.

Luis Eme disse...

é um dos problemas, Rosa.

o Município raramente está pelos ajustes de ceder um dos seus transportes.

Luis Eme disse...

falámos muito, sim, Cris. :)

Luis Eme disse...

claro, Rain.