O "Casario" festeja hoje o seu quinto aniversário.
Infelizmente não há grandes motivos para festejos.
Em cinco anos pouca coisa mudou no Ginjal e arredores.
As únicas coisas realmente diferentes que apareceram rente ao Tejo foram as placas de "desresponsabilização" colocadas pela Autarquia de Almada e por outras entidades estatais. Se lhe déssemos ouvidos, não passeávamos à beira rio, por causa de todos os riscos de "derrocadas".
Com tantos perigos, não sei como é que o Município não faz a evacuação das dezenas de habitantes que ainda residem no Ginjal, alguns de uma forma indigna e miserável.
Tenho falado menos destas e doutras coisas, porque estou cada vez mais desiludido com que exerce o poder em Almada (e no País, claro) prejudicando de uma forma cada vez mais nítida a sua população.
Escolhi esta foto de Camané, porque, tal como eu e tantos outros "teimosos", não tem medo de passear pelo Ginjal.
11 comentários:
Malgré tout, parabéns ao resistente "Casario"
Abraço
Desresponsabilização?
Até um dia.
Quando uma desgraça marcar alguém ou alguma coisa, pode a autarquia gritar que os avisos estavam lá porque nós perguntaremos a razão de tanto tempo desperdiçado com promessas e o eterno deixa andar.
Deixo aqui os desejos de longa vida ao "Casario", sabendo bem qual a sensação de desnorte, de pena, de cansaço que se vive pelo Ginjal e arredores. Passa-se o mesmo por aqui.
Todos fazem tudo, à grande, sem que responsabilidade.
Estou farto de ser mal servido, de ladrões, aldrabões e afins!
Antes de mais, deixo-te os parabéns pelos cinco anos de vida deste blogue. Que se mantenha por muitos anos.É um prazer vir aqui. Quanto ao Ginjal, paradisíaco, não percebo por que razão não fazem obras que evitem essas derrocadas, que protejam as gentes que lá vivem, que melhorem as suas condições de vida.
Tal como tu também me sinto desiludida com os nossos políticos. Muito! Muito!
Bem-hajas!
Beijinho
Parabéns, parabéns! Enquanto há vida, há esperança, Luis. Não a perca.
Beijos
grato, Rosa.
poderemos perguntar e eles provavelmente continuarão a apontar o dedo noutras direcções, Observador.
estamos todos, Cap.
é a nossa sina.
e eu também não, Isamar.
o que nos vale é o Tejo, sempre belo. :)
sim, querida Cris.
Esse casario lembra-me a minha infância. Era o lugar onde passava as férias grandes na casa dos meus tios-avós que era também um restaurante (e ainda é, mas com outro nome) e tinha a praia pequena só para mim e para os três irmãos que viviam ao lado (o Pedro, a Céu e a Beatriz)... Amigos que nunca mais vi nem sei que rumo tomaram. Há pouco tempo caminhei lá (também não tenho medo) Só e praia e a paisagem se mantêm; as pessoas desapareceram e a ruína dói como a saudade!!Ana L
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